A Saúde Mental de Pessoas Transgênero: Não deixe a Transfobia Cegar a Visibilidade!

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O universo transgênero tem lutado contra a transfobia há décadas. Infelizmente, a discriminação ainda é muito comum e impacta a saúde mental e o bem-estar das pessoas transgênero de forma significativa. Neste artigo, abordaremos como a transfobia afeta a saúde mental das pessoas transgênero e o que está sendo feito para combater essa discriminação e aumentar a visibilidade desse grupo social.

Ações para o Empoderamento da População Trans

CaracterísticaDescriçãoExemplo
Promover a Saúde MentalAções para melhorar a saúde mental da população trans além da transfobiaContratação de pessoas trans no setor público e privado
VisibilidadeAções para que as pessoas trans sejam vistas e também se vejam de forma positivaOcupar lugares na sociedade
TransfobiaFator que contribui para casos de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade e suicídioExclusão da população trans

A Saúde Mental de Pessoas Transgênero

No dia 29 de janeiro, em um inédito ato no Congresso Nacional, o Dia da Visibilidade Trans foi celebrado visando promover a saúde mental da população trans além da transfobia. A psicóloga Jaqueline Gomes de Jesus, mulher trans negra, destacou a necessidade de criar condições para que a população trans seja vista e também se veja de forma mais positiva.

A Saúde Mental de Pessoas Transgênero
Psicologa Jaqueline Gomes de Jesus. Fonte/Representação: Wikipédia.

Segundo ela, essa mudança de foco tem um impacto severo sobre a saúde mental dessa população, exigindo ações afirmativas para a contratação de pessoas trans no setor público e privado.

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Promovendo Condições para Visibilidade

De acordo com Jaqueline Gomes de Jesus, é fundamental que haja oportunidades para que as pessoas trans possam ser vistas em lugares potentes, transformadores e ocupem esses lugares na sociedade. Ela defende que isso não significa esconder a gravidade da violência e exclusão que as pessoas trans sofrem, mas sim reconhecer a população trans na sua pluralidade e na sua potência.

A pesquisa com populações LGBTQIA+ de diferentes países permite à Jaqueline Gomes de Jesus enxergar a transfobia como um fator que contribui de forma constante para casos de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade e suicídio. Por isso, ela reforça que é preciso um salto além para termos mais pesquisadores e pesquisadoras trans nos meios de comunicação e nos espaços acadêmicos.

 

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