A vida selvagem do Rio Grande do Norte existe e este artigo vai falar dos animais silvestres existentes no nosso estado. Sim, aqueles que estão nas principais florestas existentes nas terras potiguares.
Primeiramente temos que lembrar o RN apresenta dois tipos de biomas: a Caatinga e a Mata Atlântica, no qual abrigamos duas importantes reservas de preservação: o Parque das Dunas e a Mata Estrela.
Além disso, existe o Santuário Ecológico de Pipa, que faz trilhas dos resquícios do bioma próximos às praias mais disputadas do Litoral Sul.
Já a Caatinga traz também animais que mostram um pouco da vida selvagem do Rio Grande do Norte, além dos resquícios dos nossos primeiros ancestrais através das pinturas rupestres, lajedos e fósseis. Tanto que existe em formação o Geoparque do Seridó que vai mostrar um pouco do RN há milhares de anos.
Mas, como é a vida selvagem do Rio Grande do Norte? Acompanhe este texto até o final para saber um pouco mais sobre o assunto.
Qual é a principal espécie de vida selvagem do Rio Grande do Norte?
A fauna potiguar é bastante diversificada, pois tem mamíferos, aves e insetos. Quando se pergunta de animal silvestre no estado do RN, a gente vem em mente rapidamente a espécie Caracara Plancus, conhecida popularmente sob a alcunha de Carcará, que já foi falado em músicas e também em contos da história brasileira.
Outra espécie bem conhecida da fauna e flora potiguar é a espécie Tyto Furcata, conhecida como Rasga-Mortalha, uma coruja que afia as suas garras para pegar as suas presas com seus voos silenciosos. E quando grita, seu barulho parece que está rasgando um tecido.
Ainda podemos mencionar as mais diferentes espécies de iguana, que são bastante comum na Mata Atlântica potiguar. E seu primo do interior do estado que é o teju, muito conhecido na zona da Caatinga.
Como a vida selvagem do Rio Grande do Norte está sendo afetada pelo aquecimento global?
A vida selvagem do Rio Grande do Norte está sendo afetada pelo aquecimento global por motivos similares aos outros territórios, como a intensificação do processo de desertificação da Caatinga fazendo com que animais entrem em extinção e territórios presencie situação de seca.
Assim, os moradores destas regiões precisam procurar novos recursos para encontrar água e consequentemente tentar procurar mecanismos de sobrevivência. Entretanto, muitos animais estão ameaçados de extinção por conta deste desiquilíbrio climático.
Qual é a espécie mais rara do Rio Grande do Norte?
A espécie mais rara existente no Rio Grande do Norte é o veado-catingueiro. A sua raridade se dá por conta de que ela está ameaçada em extinção e por viver em poucos territórios, mais na região Oeste do estado.
Em Mossoró, no ano de 2019 encontraram animais felinos que não eram tão presentes na fauna potiguar e criaram uma área de proteção ambiental chamada Parque Furna Feia.
Existem programas de proteção da vida selvagem do Rio Grande do Norte?
Como mencionamos acima, existem programas de proteção ambiental tanto para a caatinga quanto para a região da Mata Atlântica.
Para a Caatinga está em desenvolvimento o Geoparque Seridó. O que consiste esta atividade de preservação? É o mapeamento de territórios na região do Seridó que une o desenvolvimento sustentável, a biologia e a geologia. Além de mapear os sítios arqueológicos, com pinturas rupestres e sinais dos nossos ancestrais, o espaço também abriga animais silvestres da caatinga e ainda mais inclui as cachoeiras, rios e açudes da região.
Já para a Mata Atlântica entra em destaque o tradicional Parque das Dunas, que fica em Natal. Sob a administração do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Idema), o local abriga um centro de pesquisa que estuda botânica e animais silvestres, como cobras e aranhas, além de compreender a biodiversidade.
Os dois locais são abertos para a visitação do público e é uma das paradas obrigatórias para quem for visitar Natal.
Já sabia sobre a vida selvagem do Rio Grande do Norte? Deixe aqui o seu comentário e continue acompanhando a nossa página para saber mais curiosidades sobre as terras potiguares.
