Cajueiro de Natal

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Vamos conhecer o Cajueiro de Natal? Está planejando conhecer Natal e os arredores da capital do Rio Grande do Norte? Um passeio que não pode ficar fora da sua lista é conhecer o maior cajueiro do mundo. E um que não é tão famoso assim, mas se você adicionar no seu roteiro temos certeza de que não irá se arrepender.

O maior cajueiro do mundo é um famoso cajueiro da localidade de Pirangi, no Rio Grande do Norte, ganhou destaque pelo seu tamanho e tornou-se um dos principais pontos turísticos entre as pessoas que visitam Natal.

Lá ouvimos a história do cajueiro, que foi plantado por um pescador local no final do século XIX, e o porquê da árvore ter crescido tanto. Tem um mirante também para avistar toda a copa da árvore e ainda tem uma provinha de suco de caju no final.

Curiosidades sobre o maior Cajueiro do mundo

A árvore recebeu o título de maior do mundo não foi a toa. São 8500 metros quadrados ocupados pelo cajueiro de Pirangi. De acordo com estimativas, a planta produz cerca de 80 mil cajus por safra, o que dá mais de 2 toneladas e meias da fruta. Se fosse comparar com o tamanho e a produção de um cajueiro convencional, seria o equivalente à 70 árvores destas ocupando um mesmo espaço.

O feito da árvore gigante foi conseguido pelo pescador Luís Inácio de Oliveira, em 1888 e mesmo sem a aplicação de química, a planta cresceu descontroladamente e sem prováveis explicações. O pescador faleceu aos 93 anos e deixou um legado cultural incrível para a cidade.

Por que o cajueiro cresceu tanto?

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É incomum uma árvore ter proporções tão grandes. E o fenômeno foi objeto de análise de diversas pesquisas especializadas. A conclusão que se chegou foi que o crescimento do cajueiro de Pirangi se deve a duas anomalias genéticas, que são:

os galhos crescem para os lados ao invés de para cima, como normalmente ocorre; ao se curvar para o chão, pelo peso, os galhos começam a criar raízes e crescem novamente, de forma semelhante a novos troncos. Por isso, o cajueiro não é tão alto.

Ao visitar o cajueiro, a impressão que se tem é que são várias árvores. Quando na verdade, há apenas duas: a que sofre a anomalia e ocupa aproximadamente 95% da área e outra, que foi plantada antes, mas não possui alteração genética. Os dois cajueiros estão lado a lado sendo possível observar a diferença.

Para se ter uma noção, a extensão da copa do cajueiro de Pirangi é maior que um campo de futebol padrão Fifa. E o cajueiro não para de crescer o tamanho do cajueiro equivale a cerca de 70 cajueiros de tamanho normal. É possível ter uma visão total da extensão da árvore, há no próprio cajueiro um mirante que permite uma visão panorâmica da árvore e da Praia de Pirangi do Norte. Além do mirante, há ainda passarelas para os turistas caminhares entre os galhos do cajueiro.

Explicação Científica

Ao observar que o cajueiro crescia além do convencional, cientistas locais passaram a estudar tal fenômeno. De acordo com análises, pesquisas e estudos feitos, o fato dessa árvore ter passado de todas as expectativas de tamanho e produção dá-se devido à duas anomalias genéticas.

A primeira é pelo crescimento de seus galhos. Comumente eles cresceriam para cima, mas neste caso passaram a crescer para os lados. A medida que aumentavam de tamanho o peso fazia pressão para baixo até que atingissem o solo. É por isso que você percebe que a árvore apesar de grande não é tão alta como deveria ser.

A segunda anomalia se dá justamente devido à primeira. Quando atingiram o chão, os galhos passaram a criar raízes e “reproduziram” novos galhos como se fossem novas árvores. Em 1955 a revista O Cruzeiro fez uma reportagem sobre o maior cajueiro do mundo e o apelidou de “O Polvo” justamente devido a imensidão da reprodução de seus galhos.

Quais os cuidados com o cajueiro?

Há alguns anos a poda do cajueiro de Pirangi vem causando polêmica entre os moradores da região. Muitos não são a favor de cortes e as principais justificativas são em relação a árvore ser única e também devido a possibilidade dela se desenvolver ainda mais com a poda.

A maior preocupação, porém, é porque os galhos da árvore passaram a invadir a Rota do Sol, uma via construída para melhorar o acesso às praias do Sul de Natal. Já pensando no desconforto causado por essa invasão que o governo do estado implantou em 2002 um caramanchão fazendo com que tais galhos fiquem suspensos na avenida.

A polêmica poda do cajueiro

A poda do cajueiro é um motivo de discussão entre os moradores de Pirangi. Há aqueles que são contra, pois defendem que com a poda, a árvore, que é única, pode se comportar de forma inesperada e morrer ou até mesmo crescer mais.

Outros defendem que a árvore seja podada, pois o crescimento dos galhos avança para as residências próximas ao cajueiro e para a Rota do Sol, um dos principais acessos ao litoral sul do Rio Grande do Norte, o que prejudica a fluidez do trânsito.

Na Rota do Sol está localizada a Barreira do Inferno, uma Base Aeronáutica que foi o primeiro centro de lançamento de foguetes espaciais da América do Norte, a base foi inaugurada em 1965, e, atualmente, é um centro de pesquisas aeroespaciais. No local, é oferecido visitas guiadas aos turistas.

Em 2012, foi inaugurada uma barreira para impedir que os galhos avancem para a estrada e, ao invés disso, fiquem suspensos.

Turismo no maior cajueiro do mundo

O maior cajueiro do Brasil, essa frase vem com um pouco de polêmica pois alguns estados Brasileiros brigam para possuir esse título e acabam soltando varias informações inventadas pela internet que acabam tirando um pouco do mérito do verdadeiro cajueiro Rei é como é chamado o maior cajueiro do Brasil.

O passeio é rápido, conta com uma estrutura muito boa que inclui bancos espalhados pelo caminho, banheiros e guias bilíngues que explicam as características da árvore e contam um pouco sobre a história da região. Ao redor, existem dezenas de lojinhas e quiosques que vendem artesanatos, comida e guloseimas de caju. Aliás, a 50 metros do cajueiro, aproveite para conhecer a bela Praia de Pirangi do Norte, com estrutura turística de restaurantes, pousadas e opções de passeios e mergulho.

Por toda a área ocupada pelo maior cajueiro do mundo existem passarelas para que os turistas possam caminhar e conhecer todo o espaço. Durante os meses de setembro a dezembro ainda existe a possibilidade de saborear os famosos cajus, pois é a época de frutificação da planta. Próximo ao maior cajueiro do mundo também existe um mirante onde você consegue avistá-lo por completo e tirar lindas fotos. As visitas podem ser guiadas.

Beleza que não acaba mais

O passeio pelo cajueiro é divertido e muito surpreendente. Lá “dentro”, você vai se sentir como se estivesse andando por uma floresta que fosse cenário de algum filme de ficção, sendo que é difícil não esquecer que aquilo tudo faz parte da mesma árvore.

Na época do fruto, no segundo semestre, os turistas podem comer e tomar o suco do caju. E tem para todo mundo: o Cajueiro de Pirangi produz cerca de 80 mil cajus por safra, o que corresponde a mais de duas toneladas da frutinha, o mesmo que a produção de 70 cajueiros comuns. Loucura, não?

Caminhando pelas passarelas sobre os galhos, você vai poder ler curiosidades nas plaquinhas e ouvir as histórias contadas pelos guias. Além disso, um mirante permite que você aviste a copa de cima e, provavelmente, é só nesse momento que você vai ter ideia da extensão total da árvore.

Cajueiro de Natal e muito mais!

Se você gostou de conhecer um pouco mais sobre o maior cajueiro do mundo e quer continuar aprendendo sobre uma variedade de belezas do RN, aproveite para ler nosso artigo sobre: Areia Branca RN.

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