A história da família maranhão no rio grande do norte

2 589
família maranhão
família maranhão

Você conhece a família maranhão? Muitas pessoas já ouviram falar da revolução pernambucana mas poucas imaginam a importância que essa revolução teve em todo o brasil, a revolução pernambucana não foi apenas um fato isolado em pernambuco seus efeitos foram nacionais com diferentes resultados variando de estado para estado.

A história da família maranhão teve um papel muito importante para a formação política do estado do Rio Grande do Norte, disputas de grandes famílias eram comuns nessa época e geralmente ganhava a família com mais terras e poder político que foi o caso da família Maranhão.

Destaque político da família maranhão

No momento da proclamação da República no Rio Grande do Norte, o personagem de destaque foi Pedro Velho de Albuquerque Maranhão. Em torno de sua figura ocorreu a tentativa de fazê-lo referencial, torná-lo o exemplo do homem que lutou pelo povo norte rio grandense para a vitória da causa republicana.

Sua imagem, assim como no caso dos participantes do 15 de novembro, foi exaltada em livros e jornais, e seu nome foi dado a ruas, praças e instituições.

Fundou o Partido Republicano no Rio Grande do Norte em janeiro de 1889, e criou um jornal.

Posts Relacionados
1 De 116

A República foi o nome do jornal, órgão oficial do novo partido que começou a ser editado em julho do mesmo ano. Assumiu o governo do Rio Grande do Norte provisoriamente em 1889, e voltou ao mesmo cargo em 1892.

O que Pedro Velho fez quando chegou a o poder?

Agora no poder, Pedro Velho procurou consolidar mecanismos que dessem a ele e à sua família domínio sobre o Partido Republicano do Rio Grande do Norte e sobre o próprio Estado.

Esse partido será, por mais de vinte anos, uma propriedade exclusiva da família Albuquerque Maranhão. Dessa maneira, podemos afirmar que Pedro Velho inaugurou a oligarquização republicana no Rio Grande do Norte.

Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, além de ter aberto as portas do governo estadual para ele e os membros da sua família, também o fez para seus partidários, isso porque, segundo suas próprias palavras, era necessário “apartar o sangue” e indicar alguém de fora do seu círculo familiar, porém de confiança, para conservarem-se no poder. E conseguiram, por meio da alternância de cargos políticos, ser presença constante no poder do Estado até pelo menos 1914.

A Família Maranhão recebe homenagens no rio grande do norte?

Ao caminhar em alguns dos principais bairros da cidade, como Ribeira, Cidade Alta e Petrópolis, por exemplo, é possível constatar, através de uma breve observação das praças, prédios, ruas, bustos e estátuas, que existe uma intrínseca relação entre os monumentos e edificações presentes nos citados bairros e os membros da família Albuquerque Maranhão que estão imortalizados através delas.

Pode-se mencionar o caso dos espaços e monumentos dedicados a Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, Augusto Severo e Alberto Maranhão; Irmãos, membros de uma mesma geração e de uma única família.

Numa observação mais aprofundada, desta vez na bibliografia ou nos jornais, nos deparamos com um novo fato: boa parte dessas obras foram idealizadas ou executadas durante o governo de um membro dessa família, notadamente no de Alberto Maranhão, que se tornou governador do Estado com apenas 26 anos, beneficiado por uma reforma da Constituição do Rio Grande do Norte em 18981 .

As reformas realizadas em Natal durante os governos de Alberto Maranhão acompanharam um momento em que a elite local assimilava o espírito da vida moderna no início do século XX. Era forte o desejo desse grupo de colocar Natal no fluxo da modernidade do período, “alterando suas ruas, construindo novos espaços para as pessoas, nos seus modos de ser, nas formas de se comportar e se divertir nas ruas, nas praças, nos jardins públicos, no teatro”

Quero saber mais sobre a família maranhão!

Se você gostou de aprender um pouco sobre a historia da família maranhão, não perca a oportunidade de ler também nosso artigo sobre: Os feriados do rio grande do norte.

Mostrar comentários (2)