Juros da dívida externa brasileira em 2023 vai quase triplicar!

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O gasto com a rolagem da dívida pública no Brasil deve ter um salto significativo em 2023, chegando a R$ 777 bilhões, segundo previsões do Banco Inter, controlado pelo empresário Rubens Menin. O valor representa 32,5% a mais do que foi gasto em 2022, que foi de R$ 586,4 bilhões e será equivalente a 7,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Saiba mais aqui nessa matéria!

E o que causa esse aumento?

O aumento no valor absoluto da dívida pública para R$ 7,2 bilhões no fim de 2022 é uma das principais causas. Além disso, há uma possível desaceleração no corte da taxa básica (Selic), que indexa cerca de 40% dos títulos públicos, pelo Banco Central e a emissão de títulos com taxas prefixadas estarem hoje mais caras na faixa de 12% ao ano.

O gasto com a rolagem da dívida pública no Brasil deve ter um salto significativo em 2023, chegando a R$ 777 bilhões, segundo previsões do Banco Inter, controlado pelo empresário Rubens Menin. O valor representa 32,5% a mais do que foi gasto em 2022, que foi de R$ 586,4 bilhões e será equivalente a 7,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
Aumento da dívida externa. Fonte/Reprodução: original.

Assim, estima-se que a taxa média da dívida pública em 2023 fique em 12,9%, contra os 11,5% registrados em 2022.

E o governo? O que está sendo feito?

O ministro da Fazenda Fernando Haddad anunciou um pacote fiscal para reduzir o deficit primário previsto para 2023 para cerca de R$ 100 bilhões ou 1% do PIB.

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Além disso, o plano de revisão de gastos preparado pela equipe da ministra Simone Tebet também contribui nessa direção e poderá diminuir ainda mais esse deficit primário para algo próximo a 0,5% do PIB. Porém, Rafaela Vitoria destacou que falta definir uma Nova Âncora Fiscal para substituir o teto de gastos.

FAQ

Quanto será gasto com juros da dívida pública em 2023?

R$ 777 bilhões.

Porquê esse valor representará 32,5% a mais do que foi gasto em 2022?

Esse salto significativo é causado por um aumento no valor absoluto da dívida pública para R$ 7,2 bilhões no fim de 2022; possível desaceleração no corte da taxa básica (Selic) e emissão de títulos com taxas prefixadas estarem hoje mais caras na faixa de 12% ao ano.

O que o governo está fazendo para tentar equilibrar as contas e reduzir o deficit primário previsto para 2023?

O ministro da Fazenda Fernando Haddad anunciou um pacote fiscal para reduzi-lo pela metade para cerca de R$ 100 bilhões ou 1% do PIB. Além disso, o plano de revisão de gastos preparado pela equipe da ministra Simone Tebet também contribui nessa direção e poderá diminuir ainda mais esse deficit primário para algo próximo a 0,5% do PIB.

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