Mineração no Rio Grande do Norte
A mineração no Rio Grande do Norte é uma atividade que agride muito o meio ambiente e gera grandes disputas jurídicas por terras e destruição ambiental. Depois de um período turbulento na mineração do estado, alguns especialistas afirmam que o Rio Grande do Norte está vivendo o início de um novo ciclo na mineração.
A mineração no Rio Grande do Norte vem crescendo descontroladamente nos últimos anos entretanto, muitos desafios precisam ser superados. Este trabalho é um recorte de uma pesquisa de iniciação científica realizada no Museu de Minérios do Rio Grande do Norte.
O investimento das mineradoras no Rio Grande do Norte cresceu nos últimos anos. Só em 2011 o número de alvarás de pesquisa publicados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral.
Quais os minerais retirados do Rio Grande do Norte?
De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral, O Rio Grande do Norte possui cerca de 50 bens minerais, dentre eles estão, tungstênio, berilo, calcário, gipsita, mármore, tantalita, sal, petróleo e outros.
Porém apenas cerca de 22 desses 50 minerais é explorada, muitos ainda no processo de licenciamento ambiental.
Depois de um período turbulento na mineração do estado, alguns especialistas afirmam que o Rio Grande do Norte está vivendo o início de um novo ciclo na mineração. Entretanto, muitos desafios precisam ser superados para que esse tipo de atividade gere lucro sem imensos danos ambientais.
Para que é usada a matéria prima extraída no Rio Grande do Norte?

O Rio Grande do Norte é rico em minérios, que são utilizados como matéria-prima para as mais diversas aplicações. Diante dessa realidade, o estado tem atraído empresas que usam essa matéria prima para fabricação de vários produtos, abaixo deixamos uma pequena lista de produtos para um melhor esclarecimento.
- Carros
- Baterias
- Móveis
- Peças industriais
Todos esses produtos quase sempre são exportados para países vizinhos, aumentado muito o PIB que o estado tanto presa quando se trata de aumento de lucro, além dessa atividades gerarem empregos para muitos habitantes vizinhos.
Dados sobre a mineração em 2019?
Em agosto deste ano, o Governo do Rio Grande do Norte instalou a Câmara Setorial de Mineração, coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico. A Câmara reúne entidades públicas e privadas para discutir políticas de desenvolvimento para o setor.
Em 2019 o setor movimentou cerca de R$ 164 milhões no Rio Grande do Norte, rendendo R$ 2,75 milhões em Compensação Financeira pela exploração dos minérios, que funciona como uma grande força da atividade que é a mineração.
Por volta de outubro, o Governo e a Cascar Mineração, que investiram R$ 200 milhões na exploração de ouro em Currais Novos, assinaram protocolo de intenção, beneficiando a inclusão de muita mão de obra que andava meio esquecida.
Como começaram as minerações no Rio Grande do Norte?
O Rio Grande do Norte é referência no setor mineral do Brasil. O estado é o quarto maior produtor de recursos minerais do país. Mas a exploração dos minérios não começou no estado do Rio Grande do Norte.
A descoberta de ouro, diamante e esmeraldas nessa região provocou um afluxo populacional vindo de Portugal e de outras áreas povoadas da colônia, como São Paulo de Piratininga, São Vicente e o litoral nordestino. Já de início, o choque na corrida pelas minas levou a um conflito entre paulistas e outros (Guerra dos Emboabas).
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