O negro no Rio Grande do Norte

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O negro no Rio Grande do Norte é uma historia antiga, eles foram escravizados e tratados como menos que animais, mas as pessoas de hoje não dão a devida atenção ao assunto, talvez pelo fato de não ter muita coisa que possa representar essa época, ou materiais didáticos.

O negro no Rio Grande do Norte esteve em nossas terras e lutaram para que pudessem possuir a sua liberdade, e temos que saber o que ocorreu, por isso a história afro-potiguar deve ser representada e contada, onde quer que seja.

História

O negro no Rio Grande do Norte
O negro no Rio Grande do Norte

Em 1598 o escritor Hélio Galvão conta, que a presença de negros escravos na construção da Fortaleza dos Reis Magos eram constantes no Rio Grande do Norte. Conhecidos como “negros de serviço da fortaleza”, possuíam responsabilidades nos serviços braçais, que dessa maneira ergueu a fortaleza.

João Rodrigues que foi o primeiro capitão-mor do RN, falava com Manuel Mascarenhas que comprar escravos de Guiné poderia ajudar na plantação e na produção de terras da capitania do Rio Grande. Desta maneira foi feito.

Mesmo diante desses fatos, a escravidão do Rio Grande do Norte não se comparava ao resto do país, muito pequena comparada às outras regiões. A mão de obra escrava não era muito utilizada nas atividades econômicas exercidas, isso ocorria tanto na época de capitania, como na de província.

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Como era tratado o negro

Dizia Câmara cascudo que a relação dos escravos com os seus senhores no Sertão do Rio Grande do Norte era muito boa.

Desta forma os escravos dividia as atividades com seu senhor e recebia um tratamento muito diferente dos outros locais do país, onde o escravo era visto como um animal que servia para carregar carga e ainda sofria por açoitamento por motivos relativamente banais.

Mesmo assim esse fato não torna a época de escravatura no Rio Grande do Norte a melhor do país, pois O negro no Rio Grande do Norte ainda era mercadoria, eram comprados e deviam pagar pela sua liberdade.

Importante mostrar

Uma igreja no século XVIII foi construída, ela sendo a segunda a ser erguida. Essa igreja foi um marco na história afro potiguar, ela é igreja da Nossa Senhora do Rosário; a padroeira dos pretos. No tempo, os negros necessitavam de um templo para prestarem seu culto longe dos brancos, porém era proibido na época. Mas em todo o Brasil possui templos iguais, que servem para o mesmo propósito.

Essa igreja foi construída em Natal, onde possuía a vista do rio Potengi, o mais importante do estado, por isso podemos dizer que essa igreja foi construída em um lugar privilegiado, ela também fica perto de outra igreja, que é a principal e a mais importante, a igreja da Nossa Senhora da Apresentação. E ali perto, também possuía um parque que servia para castigar os escravos, se chama Pelourinho da Praça André de Albuquerque.

Abolição

Uma cidade do Rio Grande do Norte, foi o segundo a abolir a escravidão, a cidade de Mossoró. A população mossoroense entrou em um acordo que não precisou de lei imposta cinco anos antes da Lei Áurea, esse acordo é um enorme orgulho para todo o RN.

Na cidade de Mossoró possuía muito pouco escravo, mostrava alguns documentos, eram apenas 86, pois as dificuldades que o Nordeste todo passava na época acarretava nisso. Durante esse período essa cidade serviu de refúgio para as negros que fugiam de outros estados.

Os escravos dessa cidade não abandonou as fazendas, mas se tornaram funcionários contratados, totalmente diferente com o que aconteceria cinco anos depois com a Lei Áurea, desta forma sendo expulsos e marginalizados.

A abolição necessitou de alguns símbolos que ocasionaram o fato, como o caso de Padre João Maria, Nísia Floresta, Pedro Velho, Baronesa Belisária Lins Wanderley, junto com as participações do maçons que ali se constituíam.

Liberdade

Logo depois de vários problemas que consistem nos escravos, onde o estado possuía mais desvantagens do que vantagem, finalmente ocorreu o fim da escravidão, pois o estado sempre foi receptivo com esse ideais.

Vários municípios decretaram liberdade dos negros, junto também de várias cidades, onde existiam vilas que fizeram o mesmo, dentro de todos esse lugares possuía povos e esses povoações foram livres.

Por fim

O negro no Rio Grande do Norte
O negro no Rio Grande do Norte

Sabemos que a escravidão foi um dos marcos que ainda condena a humanidade, essa triste realidade tinha que acabar. Pessoas aprisionaram pessoas de sua mesma espécie e as trataram como meros animais, isso é muito difícil de se imaginar, mas realmente ocorreu essa triste realidade, só pelo fato de serem negros, eram vistos como animais.

Não possuíam higiene, não possuíam satisfação, só sentiam fome, dor e desprezo. Devemos esquecer o passado, mas não ignorá-lo, devemos sim estudar, saber e procurar, mas devemos esquecer aqueles atos e fazer de tudo para que as pessoas não os pratiquem, pois os negros são pessoas, da mesma forma que um branco, por isso devemos continuar lutando para que isso seja uma realidade não tão distante. O negro se tornou livre, mas nunca deixou de lutar.

Quero saber mais sobre O negro no Rio Grande do Norte!

Agora que você sabe um pouco sobre a trajetória guerreira do negro no Rio Grande do norte, não perca a chance de conhecer mais sobre a historia e cultura do estado em nosso artigo sobre: Carcinicultura no Rio Grande do Norte.

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