O rio piranhas-açu
O principal rio da bacia é o rio Piranhas-Açu, de domínio federal, uma vez que nasce no município de Bonito de Santa Fé, no Estado da Paraíba, e segue seu curso natural pelo Estado do Rio Grande do Norte, desaguando no Oceano Atlântico, na Costa Potiguar.
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório de água do Estado do Rio Grande do Norte, com capacidade de armazenamento de 2,400 bilhões de metros quadrados de água.
A partir das nascentes o rio Piranhas-Açu torna-se perene e começa a ganhar grandes fluxos de água, permitindo o desenvolvimento da potencialidade agrícola de toda região que é chamada de “Baixo Açu”, além de garantir o abastecimento de vários municípios e comunidades rurais, utilizando diversos sistemas de irrigação com as águas desse rio.
Quais são as características físicas do rio Piranhas-Açu?
O rio Piranhas-Açu nasce na Serra de Piancó no estado da Paraíba e desemboca próximo à cidade de Macau no Rio Grande do Norte. Como a maioria absoluta dos rios do semi-árido nordestino, à exceção do rio São Francisco e do Parnaíba, é um rio intermitente em condições naturais. A perenidade de seu fluxo é assegurada por dois reservatórios de regularização construídos pelo governo do estado.

Ao longo do sistema hídrico formado pelos braços hidrográficos do rio Piranhas-Açu e seus reservatórios de regularização, denominado de “Sistema Curema-Açu”, desenvolvem-se diversos usos como irrigação difusa, irrigação em perímetros públicos, abastecimento humano, dessedentação animal, lazer, produção energética e aqüicultura.
A bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu abrange um território de 42.900 km distribuído entre os Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, onde vivem aproximadamente 1.552.000 mil habitantes. A bacia está totalmente inserida em território semi-árido, com precipitações médias variando entre 400 e 800 mm anuais.
Qual a formação geológica do rio Piranhas-Açu?
A formação geológica da maior parte da bacia é Cristalina, isto é, formada por rochas impermeáveis com baixa capacidade de armazenamento de água, a qual freqüentemente é de baixa qualidade. As formações sedimentares, com maior porosidade e, portanto maior capacidade de armazenamento de água, estão presentes apenas em dois pontos da bacia.
Uma menor, na sub-bacia do rio do Peixe, próximo à Paraíba e outra, integrante da formação Jandaíra, abrangendo o Baixo-Açu. Outra fonte importante de água subterrânea são os aqüíferos aluviais, que na maioria dos casos, fornecem água de boa qualidade para abastecimento humano, animal e irrigação.
As principais unidades de solo que ocorrem na Bacia são os solos brutos não cálcicos e litólicos, que são solos geralmente com boa fertilidade, porém, são rasos e pedregosos não se adequando à prática da agricultura intensiva.
Quais as vegetações encontradas nas margens do rio Piranhas-Açu?
Embora não seja completamente natural da região a vegetação local inclui principalmente plantas dos ramos:
- Xerófila
- Hiperxerófila
- Caatinga
Os solos mais explorados na agricultura irrigada são os solos aluviais, dispersos em toda bacia, e os vertissolos presentes na bacia do rio do Peixe na Paraíba. Outras unidades de solo dignas de nota são os podzólicos vermelho-amarelos, os latossolos e os cambissolos.
A cobertura vegetal predominante na Bacia é a caatinga hiperxerófila herbáceo-arbustiva. Na parte sul da Bacia, nas proximidades do município de Monte Horebe-PB, em pontos de altitude mais elevada, ocorre a caatinga hipoxerófila, de porte arbóreo.
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