Os povos indígenas no rio grande do norte
Os povos indígenas no rio grande do norte, Como em todo Brasil os índios foram muito importante para o início da colonização, mesmo não tendo sendo tratados com o devido respeito eles mostraram um novo estilo de vida para os português, eles entregaram suas riquezas, apresentaram sua culinária, cultura, formas de caçar e de andar pelas matas fechadas.
As grandes disputas por terra, bens materiais e às vezes pela própria liberdade resultou em um grande massacre nas tribos indígenas de todo o Rio Grande do Norte e do todo o Brasil, hoje é raro você encontrar esses povos vivendo nos seus espaços de maneira livre e natural sem a intervenção do homem branco.
Tribos de indígenas no Rio Grande do Norte
É importante lembrar que por conta da miscigenação muitas dessas tribos estão quase extintas, suas culturas matriz foram ganhando espaço para novas adaptações e os índio tomando um pouco de apreço pelo mundo do homem branco.
Comunidades indígenas do Rio Grande do Norte
Entre as comunidades, temos:
- Sagi-Trabanda
- Potiguara
- Catu
- Amarelão
- Caboclos de Açú
- Tapuias Trarairiús
Aldeias deram lugar a povoados, Povoados deram lugar a cidades e assim foi acontecendo a modificação cultural no meio desses povos que nunca deixaram de lutar para preservar alguns de seus costumes mais antigos, ainda hoje é possível encontrar danças e festas que remetem ao tempo da colonização.
Hoje em dia ainda existem povos indígenas no Rio Grande do Norte?
Em 2010, os índios norte-riograndenses correspondiam a apenas 0,42% da comunidade nativa brasileira, sendo assim o Estado com a menor população indígena no Brasil, hoje temos treze comunidades indígenas no Rio Grande do Norte: os Sagi-Trabanda, em Baía Formosa, cujo povo se declara Potiguara.
Os Catu, em Canguaretama e Goianinha, que se identificam Potiguaras Eleotérios; os Amarelão, em João Câmara, que dividem-se nas comunidades de Serrote de São Bento, Santa Terezinha, Marajó, Açuncena e Cachoeiras, formadas por um único povo que se denomina Mendonças Potiguaras do Amarelão, estes índios tem inclusive migrado para a capital do Estado, firmando-se no Conjunto Cidade Praia.
Temos Caboclos de Açú, que se afirmam índios Caboclos; a comunidade da Lagoa do Tapará, formada por Tapuias Trarairiús, uma das mais importantes tribos tapuias; e da Lagoa do Apodi, cujos índios se reconhecem Tapuias Paiacús. Em Natal, ainda temos a comunidade de Gamboa do Jaguaribe que se identifica como Potiguara, em geral uma grande comunidade indígena considerada como potiguara.
Apesar dessas informações, a nossa historiografia clássica afirmou durante muito tempo que os índios do Rio Grande do Norte teriam sido dizimados por epidemias e guerras ainda durante a colônia. Não havia restado nenhum. Assim Câmara Cascudo, por exemplo, encerra seu capitulo sobre os índios norte-riograndenses, em seu História do Rio Grande do Norte.
Os mais antigos que ainda tentam manter as tradições de seus povos vivas lamentam o rumo que as coisas tomaram “Em três séculos toda essa gente desapareceu. Nenhum centro resistiu na paz às tentações da aguardente, às moléstias contagiosas, as brutalidades rapinantes do conquistador. Reduzidos foram sumindo misteriosamente, como que sentindo que a hora passara e eles eram estrangeiros na própria terra”.
é realmente triste a maneira que as coisas se encontram hoje em dia, muitos não reconhecem a luta que é para um povo que sempre tiveram cultura e depois foram obrigados a largar isso de uma hora para outra.
Quero conhecer mais sobre os povos indígenas no rio grande do norte!
Se você gostou de aprender um pouco sobre os povos indígenas no rio grande do norte e quer aprender ainda mais sobre esse lindo estado, aproveite para ler nosso artigo sobre: Vegetação do rio grande do norte.