83 Anos de Existência, Comunidade Quilombola do Jatobá do Rio Grande do Norte

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O Rio Grande do Norte amanheceu com um motivo a mais para comemorar: a Comunidade Quilombola do Jatobá, tem 83 anos de existência e história, que desde 1940 se dedica à preservação de seus costumes e tradições. Um marco de resistência e força que mostra como somos fortes e resilientes quando queremos algo.

Uma história de luta e superação que merece ser contada e preservada comunidade quilombola do Estado do Rio Grande do Norte com território titulado pelo INCRA.

Investimentos no Jatobá

Desde então, investimentos foram realizados na comunidade para melhorar a qualidade de vida dos moradores. Ações como abastecimento d’água, melhorias habitacionais e culturais foram feitas para desenvolver a consciência negra na região. Também foram criados projetos econômicos para geração de renda.

Até meados dos anos 80, existia na comunidade o terreiro religioso de matriz africana da mãe de santo Dona Nelcir da Silva. Hoje, o Jatobá é referência para todos os outros quilombos do Rio Grande do Norte e serve como exemplo que é possível preservar e valorizar o patrimônio histórico e cultural da região. Parabéns Jatobá!

O que é a Comunidade Quilombola do Jatobá?

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A Comunidade Quilombola do Jatobá, localizada em Patu, no Oeste do Rio Grande do Norte, foi fundada em 1941 por um grupo étnico-familiar da descendência da escrava Raimunda e Manuel. A comunidade sobrevive da agricultura de subsistência e criação de animais.

Quando foi a visita histórica de Dona Chica Brejeira?

Dona Chica Brejeira, matriarca da negritude potiguar, fez uma visita histórica à comunidade em 1999. Ela nasceu em 1884 e faleceu em 2002, aos 118 anos.

Quando o Jatobá foi titulado pelo INCRA?

Em 2014, após um processo de desapropriação, uma área de 220,71 hectares foi titulada pelo INCRA, tornando o Jatobá a primeira comunidade quilombola do Estado do Rio Grande do Norte com território titulado.

Quais investimentos foram feitos na comunidade?

Investimentos foram feitos na comunidade como abastecimento d’água, melhorias habitacionais, realizações culturais para o desenvolvimento da consciência negra, identidade e ancestralidade, além ações econômicas para melhoria da qualidade de vida e geração de renda.

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