Você sabe sobre o Sal no rio grande do norte? A exploração do sal aqui no brasil acontecem a mais de 200 anos quase sempre sendo extensiva, hoje em dia acontecem em Mossoró, areia Branca, Açu e Macau. porém as jazidas naturais já eram conhecidas desde o começo da colonização.
O sal não chegou a ser tão caro quanto o açúcar refinado, mas por ser um especiaria descoberta nas Índias durante as cruzadas sempre foi um item valioso para se obter lucro em cima de suas vendas, essencial para o preparo de uma quantia extensa de alimentos o sal é até hoje muito explorado e rentável.
Essas cidades até hoje são conhecidas por suas imensas dunas de sal que sem os devidos EPIS podem causar cegueira de tão forte o reflexo do sol sobre as imensidões brancas das montanhas de sal.
- Mossoró
- Areia Branca
- Açu e Macau
Hoje em dia é possível agendar uma visita nas imensidões brancas dos estoques de sal produzidos por essas cidades.
Quando o Rio Grande do Norte começou a investir na produção de sal?
Apesar de já existir registros apontando que já exploravam o sal aqui no Brasil a mais de 200 anos o Rio Grande do Norte só começou a ser referência por volta de 1605, foi quando que por meio de embarcações começaram exportar para todo o Brasil e exterior.
Antiga usina de sal que ficava localizada no início do istmo macauense. Acervo histórico do engenheiro Haroldo Martins, é a referência de produção em todo o Rio Grande do Norte, sendo a maior e a mais organizada ela chegou a transportar varias toneladas por dia.
O sal brasileiro era o melhor?
Embora o sal Brasileiro tenha uma ótima qualidade ele ainda era inferior ao dos Europeus, perdendo em purificação e apresentação, por ser melhor embalado o sal extraído na Europa acabava tendo uma procura maior.
As péssimas condições de exportação nos navios Brasileiros também contribuem para perda de qualidade, por não gastarem tanto em grandes viagem os Europeus também conseguiam manter um preço baixo no seu produto.
Além do mais havia uma especial dificuldade no transporte por causa do acúmulo de lixo, areia e pedras das beiras dos rios Mossoró e Açu, o que aumentava muito o preço do sal potiguar.
Imposto protecionista para tributar o sal estrangeiro
Depois de tantas tentativas fracassadas de competir com o sal estrangeiro decidiram criar um meio de valorizar o produto nacional, em 1886 foi criado um imposto protecionista para tributar o sal estrangeiro e tudo melhorou muito.
Essa medida foi tão essencial para salvar da falência muitos exploradores de sal que por serem pequenos em meio aos estrangeiros não tinham como competir nos preços.
Depois de entrar em vigor os resultados foram imediatos, Colocando o Rio Grande do Norte de volta ao topo na competição do mercado salineiro.
Como mossoró que não fica no litoral produz sal?
Em entrevista o engenheiro de qualidade relata as condições que fazem esse fenômeno acontecer “Trata-se de uma fórmula complexa envolvendo vários elementos da natureza, que juntos e coesos permitem o milagre natural da produção de sal por lá.
Acontece que o clima predominante em Mossoró é semiárido quente com poucas chuvas ao ano. As temperaturas variam entre 24º e 35º na maior parte dos 12 meses e, além disso, o ar da cidade apresenta baixo teor de umidade e elevada evaporação.
A intensidade de irradiação solar na cidade varia entre 120 e 320 horas/mês, e a velocidade dos ventos 3,8 e 4,4 m/s. Junto a isso ainda existe um solo impermeável, o que assegura condições ideais para a cristalização e colheita do sal, com um alto grau de pureza”.
Depois dessa matéria você vai começar a olhar com outros olhos para o sal que você consome em casa, enfim esperamos ter conseguido esclarecer algumas dúvidas em relação a esse estado belíssimo e rico em histórias.
Quero conhecer do que o Sal no rio grande do norte!
Se você ficou interessado em conhecer ainda mais sobre um dos estados mais belos do pais, não perca a chance de ler também nosso artigo sobre: Geografia do Rio Grande do norte.
