A cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, está com o clima de preocupação entre os pais de famílias, uma vez que o Procon local alertou para o aumento significativo dos preços dos materiais escolares, que podem ter um grande impacto na economia das famílias. O Procon também lembrou que os consumidores têm direitos e que devem ser respeitados.
Preço dos materiais escolares aumenta 33% em Natal
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) divulgou um relatório nesta quinta-feira (8) apontando que o preço dos materiais escolares aumentou em média 33% na cidade de Natal relativamente ao ano anterior. O levantamento foi realizado em 20 estabelecimentos, incluindo metade deles papelarias e as demais lojas de departamentos.
Conforme o relatório, os itens pesquisados aumentaram significativamente no período. Por exemplo, a coleção de lápis de cor passou de R$ 6,29 para R$ 16,24 numa variação de 61%. Já o lápis grafite nº 2 teve variação de 54%, passando de R$ 0,80 centavos para R$ 1,74.
Além disso, a resma de papel A4 teve um aumento de 23%, com o preço médio na pesquisa anterior sendo R$ 23,54 e passando para R$ 30,46 neste ano.
O que motivou o aumento?
O Procon publicou um documento no Diário Oficial do Município orientando os pais sobre quais materiais podem ser solicitados e alertando-os para analisar criteriosamente as listas para evitar problemas legais.
Além disso, as instituições de ensino não podem obrigar os pais a comprarem itens da lista na secretaria da instituição, pois isso configura venda casada.
Quais foram os itens pesquisados?
Os 34 itens pesquisados incluíam apontador, borracha, caneta esferográfica, cola plástica e cola bastão, canetas hidrográficas, lápis cera, gizão de cera, lápis de cor pequeno, lápis de cor grande, lápis nº. 2, tinta guache, régua plástica, caderno capa dura de quatro matérias, universitário de 10 matérias, lapiseira, tesoura sem ponta, papel tamanho ofício e A4 (resma e cento).
